www2.uol.com.br/paulalima Fala Paula:
"Sou completamente apaixonada pelo Brasil, a bossa, a percussão, o samba e ao mesmo tempo sempre estive envolvida no movimento soul brasileiro e atenta ao funk tradicional. Me lembro de algumas imagens do rei Pelé, na televisão branco e preta e as músicas de Martinho da Vila, Glen Miller e El Cubanito na vitrola de casa que meu pai tocava nas festas de família, minhas primas e eu fazíamos a função de Djs. Eram maravilhosas.
Comecei a cantar meio por acaso e hoje, sei que só havia esse caminho da música a seguir. Estudei piano erudito dos sete aos dezessete anos, participei de festivais na escola e diz minha mãe que aos três anos eu acordava cantando no berço.
O Direito foi uma das minhas paixões, tanto que me formei pelo Mackenzie. Queria ser promotora; ainda assim fiz um ano de publicidade na FAAP.
Em 1992, no 3° ano de faculdade participei da primeira banda, a "Unidade Móvel", liderada por Eugenio Lima e Will Robson, que mais tarde gerou a Unidade Bop, com Paulo Checolli (ex- Skowa e a Máfia), lançamos o CD "Quebrando o gelo do Clube" pela gravadora Eldorado.
Fui convidada, em 95, pelo magistral Skowa, a integrar o Grêmio Recreativo dos amigos do Samba Rock Funk e Soul, com a banda participei do CD "23" de Jorge Benjor (1° contato "de longe" com o mestre), nas faixas "Princesa" e "Engenho de Dentro".
Conheci Thaíde e DJ Hum, no extinto Aeroanta, num show do Grêmio. Lá me convidaram para cantar com eles - Adorei! Passei a fazer vários shows e gravei a faixa "Sr° Tempo Bom", no CD "Preste Atenção", que já virou clássico da cultura Hip Hop, numa homenagem aos velhos e bons tempos.
A Zomba, surge em 1997, quando me impressionei com três big boys muito talentosos. Surpresa agradável e riqueza em aprendizado.
Em 98, Bid surge com o Funk Como Lê Gusta, me chama para dar uma canja como convidada de uma das noites no Anexo Domus. Depois de convites e canjas, quando vimos, estava em todos os shows. Surge o CD "Roda de Funk", e numa de nossas conversas, perguntou se eu gostaria de cantar alguma música em especial, o resultado é que acabei gravando "Meu Guarda Chuva", do mestre Jorge Benjor, que ao ouvi-la, quis saber quem cantava, quem era, e numa de suas vindas a São Paulo, me procurou. Ele é mágico!
Ao lado do FCLG, tive o prazer de estar ao lado de Elza Soares, Sandra de Sá, Otto, Black Allien, Marcelo D2 e Fernanda Abreu.
Em 2000, participei da entrega do disco de platina para Luiz Melodia e cantei ao seu lado. Livro de boas recordações!
Ainda em 2000, participei do Rec Beat, o carnaval paralelo de Recife.
Seu Jorge, meu grande amigo, companheiro, me apresentou João Nabuco, compositor, arranjador e produtor de uma sensibilidade singular. Na época estavam finalizando a música "Cego", trilha do filme "Amores Possíveis", ganhador do melhor filme latino no festival de Sundance, do qual João é o diretor musical. Surgiu a idéia para que eu fizesse umas intervenções (vocalizes) e assim participei da extraordinária música. Logo depois João me convidou para interpretar "Margem da Pele", composição sua, de Ana Carolina e Totonho Villeroy, também na trilha do filme.
Recebi do Japão, um convite para interpretar a música "Life" na versão em português, já que a mesma tem versões em inglês e japonês, da banda Mondo Grosso, do produtor Osawa.
Ainda em 2000, surge o convite de Bernardo Vilhena, diretor artístico da Regata Música, para que eu fizesse meu primeiro disco-solo "É Isso Ai",lançado em abril de 2001, traz as produções impecáveis de Max de Castro, que também está presente como compositor em "Proceder", de sua autoria e de Bernardo Vilhena, e do genial Ed Motta, me presenteando ainda (fora a produção) com arranjos surpreendentes e duas músicas inéditas, além dos duetos. As canções são "Perdão talvez" (música sua, letra de Bernardo Vilhena e minha) e a instrumental com sabor Brasil-Jazz, "As famosas gargalhadas do Yuka".
O Cd traz a participação mais que especial do meu companheiro querido e fundamental Seu Jorge, que cede três músicas inéditas, hipnotizantes.O disco ainda conta com as participações de Gerson King Combo, Banda Black Rio, Ivo Meirelles, Funk'n Lata e Xis. "É Isso Ai" é uma mistura de samba, funk, soul e jazz e faz parte do novo movimento da nova música popular brasileira.
Paula Lima
[editar] Influências
São muitos os artistas e músicos que me influenciam por me sensibilizarem pelo talento e alma eis alguns deles:
Quincy Jones, o mestre dos mestres e apaixonante maestro, me impressiona pelas suas produções, seus arranjos, desde Frank Sinatra, sendo também um dos mentores dos CDs "Off The Wall" e "Thriller" ao lado de Michael Jackson. Passa ainda por "The Brother Johnson". - Indicação: ouça o CD "The Best of Quincy Jones".
Ella Fitzgerald, cada vez que ouço sua voz é como se fosse a primeira vez, o timbre, os agudos, os vocalizes, são impressionantes. A alma agradece. - Sem palavras. Destaque para "Deed I do" e toda a sua obra.
Elza Soares - Quem é essa mulher? Além de ser um exemplo de força, dinamismo, inteligência e sensualidade, ela é a grande diva brasileira. Cantou com Louis Armstrong, que se impressionou ao vê-la e ouvi-la. A diva passeia com desenvoltura através de sua voz e performance do samba ao jazz. - Indicação: Ouça as coletâneas e antigos CDs, ou qualquer trabalho gravado por ela.
Ed Motta, Tive a honra e o prazer de estar próxima do genial músico. Fundamental para a música universal, esse é o grande homem. Com gosto apurado, voz de veludo, sabe bem o que faz. Toca como ninguém (isso é o que eu vi), piano, violão, baixo e bateria. Tem todo o arranjo pronto na cabeça, e consegue faze-lo para você ouvir. - É emocionante! Sem contar o humor de tal maestro. - Indicação: Ouça tudo.
Gilberto Gil, orgulho brasileiro de grandiosa alma, emociona ao compor, ao falar e ao cantar, sempre inovando, é o professor. Sua grande obra faz parte da história e conta história. Bela voz e presença. - Indicação: "Palco", entre todos os outros.
Banda Black Rio, renovação da música brasileira, o soul brasileiro, a banda influenciou muitos em todo o mundo. Bandas como Incognito e Jamiroquai são fãs confessas dessa big band carioca, que juntamente com a norte americana Earth, Wind & Fire, tem uma sonoridade única, um bom gosto inigualável e riqueza instrumental tocante. Indicação: tudo o que você encontrar é histórico.
Jorge Benjor, mestre dos mestres, ele significa a alma, a harmonia, a fantasia, a pureza, a beleza, o sorriso e a música. E que música! É a história, a ousadia, a inovação. A obra extensa, densa e bela. A religião. Qual? Eu sigo a dele, assim como muitos outros. Sua levada e composição tira qualquer um do chão! Salve simpatia! Indicação: todos os CDs da década de 60 e 70 e tudo o que for do mestre que estiver ao seu alcance.
Paula Lima
[editar] Discografia
Sinceramente (2006)
Paula Lima (2003)
Diva Paulista (Europeu - 2003)
É isso aí (2001)
[editar] Links
Site Oficial
Site Não Oficial
domingo, 15 de julho de 2007
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